Quarta capa: As Ideias dos Egípcios sobre a Vida Futura é um livro que traz ao leitor explicações acerca das principais ideias e crenças que os egípcios antigos tinham no que concerne ao tema da ressurreição e da vida futura. As informações que dão base a este livro são tiradas de trabalhos fúnebres e religiosos nativos, mas têm como fonte principal a grande coleção de textos religiosos presentes no Livro dos Mortos do Antigo Egito (publicado em língua portuguesa pela Madras Editora), que cobrem um período de mais de cinco mil anos, refletindo desde as crenças, os ideais e as aspirações dos egípcios instruídos até as diversas superstições, reverências, amuletos, ritos e encantamentos que estes consideravam essenciais para sua salvação, para a vida além-túmulo. Além disso, há aqui um amplo estudo, resultado de recentes descobertas e da recuperação de textos valiosos que afirmam que os egípcios, há aproximadamente seis mil anos, tiveram, sim, uma religião e um sistema de moralidades baseados na crença de um Deus único. Livro totalmente ilustrado e de leitura acessível, As Ideias dos Egípcios sobre a Vida Futura não pode faltar na coleção de quem estuda e admira a sabedoria dos antigos egípcios. Orelhas: E. A. Wallis Budge foi o curador do Museu Britânico de Antiguidades Egípcias e Assírias, de 1894 a 1924. No mesmo período em que exerceu sua função no Museu Britânico, ele foi um acadêmico esporádico junto ao Christ’s College, um acadêmico da Universidade de Cambridge e um estudioso do hebraico e do povo hebreu. Muito conhecido por suas numerosas obras de tradução, Budge colecionou um grande número de manuscritos cópticos, gregos, arábicos, sírios, etiópicos e egípcios em papiro. Ele também participou de inúmeras escavações arqueológicas no Egito, na Mesopotâmia e no Sudão. Budge é conhecido pelas análises de muitas práticas da religião, da língua e dos rituais egípcios. De suas obras escritas, ele fez os primeiros livros direcionados a estudantes de hieróglifos. Eles consistem em textos traduzidos e hieróglifos, assim como um dicionário completo de hieróglifos. Ademais, o autor publicou obras cobrindo áreas da cultura egípcia, estendendo-se à sua religião, à mitologia e às práticas mágicas. É autor de Magia Egípcia, lançado no Brasil pela Madras Editora, no qual mostra que a magia da maior parte das nações antigas tinha por objetivo transferir o poder de um ser sobrenatural para o homem, permitindo-lhe, assim, obter resultados sobre-humanos e tornar-se, durante um tempo, tão poderoso como o possuidor original desse poder; mas o objetivo da magia egípcia era dar ao homem os meios de compelir tanto os poderes amistosos como os hostis a fazerem o que ele queria, estivessem dispostos a isso ou não. Já em As Ideias dos Egípcios sobre a Vida Futura, Budge discorre a respeito da forma como os egípcios viam a morte, a ressurreição e a vida após a morte. O autor mostra que, do início ao fim de sua vida, o principal pensamento do povo egípcio era a respeito da vida além-túmulo, da escultura na pedra em sua sepultura e das providências de sua mobília, todo detalhe do que era recomendado pelo costume da região. A ideia central de imortalidade prevalecia entre eles.