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na memória do corpo
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Ler Mika Andrade, na memória do corpo, é um convite às eróticas vividas e a se aventurar pelas ainda não vividas. Ali se encontram, na memória do corpo.
Como se ao lê-las, o leitor se deparasse com a poeta em seus atos de amor, tesão e uma escrita que fala sobre esse desejo de escrever.
Não é à toa que a poeta insiste:
“de novo
o poema preso
– intacto –
na garganta”.
Nos entre mundos de meias-riscas e repetições. O poema, ali, situado no ápice de sua externalização para o mundo, como quem ensaia. Seu nascimento. E vocalização, posto que, quem nasce, gera som no mundo.
Voz. Pois chora, e se chora é porque demanda algo.
Começando a demandar quem os ouça e os beba, aplacando uma sede e gerando outras. Pois se o poema gera sede ao gerar a si mesmo, a leitura também o faz. E esses poemas têm sede de serem ouvidos e lidos em seus ‘v’ e ‘m.’.
Deixando uma sugestão àquele convite, pois a poeta busca em suas geografias a fuga das catalogações – “do desejo”, “do corpo”, “da existência”.
Então, quem tiver de vir, que venha. Mas ciente de seu pleno direito ao gozo e à escrita. E não se prenda nas geografias das palavras e, sim, dê as mãos a elas. Lambendo, assim,
“a palavra
até que se faça líquida
feito gozo”.
Rafaela Miranda
Páginas | 58 |
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Data de publicação | 09/06/2023 |
Formato | 21 x 14 x 0.5 |
Largura | 14 |
Comprimento | 21 |
Acabamento | Brochura Costurado |
Lombada | 0.5 |
Altura | 0.5 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | POE000000 |
Classificações THEMA | DC |
Idioma | por |
Peso | 0.136 |