"Durante a dragagem no belo lago Boren, na Suécia, uma jovem nua é encontrada morta sem sinais de violência. O corpo aparenta ter entre 25 e 30 anos. Ninguém conhece a identidade da vítima, não há registros de pessoas desaparecidas que correspondam à sua descrição e nenhum parente ou amigo surge para identificar o corpo. Sua origem permanece um mistério. A polícia não faz ideia de onde ocorreu ou de quem poderia ter cometido o crime. Essas são as únicas informações de que o inspetor Martin Beck dispõe para desvendar o caso. Sem qualquer pista, ele mobiliza sua equipe em uma busca internacional por um assassino sem nome e sem rosto. Passados três meses, tudo o que sabe é que a jovem chamava-se Roseanna, era natural de Nebraska, Estados Unidos, e foi violentada antes de morrer e que pode ter sido assassinada por pelo menos uma das 85 pessoas que estavam em um cruzeiro pelo Canal de Göta. Depois dessa informação, a investigação parece estagnar, e Beck chega à conclusão de que é necessário conhecer melhor a vítima para entender o que de fato aconteceu. Enquanto lida com os resfriados provocados pelo frio de Estocolmo e os constantes problemas familiares, Beck mergulha cada vez mais no enigma que é Roseanna McGraw, uma viajante de espírito livre com uma propensão por noites de sexo casual. A lista de suspeitos, antes inexistente, ganha alguns nomes, até a polícia se deparar com um assassino cruel, que possui uma noção peculiar e doentia do que é certo e errado. Considerada uma das obras-primas do romance policial, Roseanna é o primeiro volume da série protagonizada por Martin Beck. Escritos nos anos 1960, os livros influenciaram escritores como Stieg Larrson e Jo Nesbø, além de terem estabelecido os pilares do romance policial escandinavo moderno. "